
Na praia, as pessoas se preparam para fazer oferendas à Iemanjá, outras para pular sete ondinhas, outras só pra ver os fogos.
Um cara tem uma religião estranha: bebe garrafas de cerveja, uma atrás da outra, depois arremessa os cascos ora na areia, no canal, ora no mar.
Pessoas de branco pulam sete ondas. Ainda não descobri o porquê.
Outras cumprimentam pessoas do mesmo sexo somente após ter cumprimentado sete pessoas do sexo oposto. Suspeito.
Mas corajoso mesmo é o apóstolo da religião que não agüenta os dias posteriores sem colocar os pés no mar e pra isso, mesmo com falta d'água para banho, enfrenta no meio do caminho vários obstáculos: um absorvente interno, uma gilette e dois cocôs.
Um comentário:
nunca fui de beber, não faço macumba, nem sou da religião dos sete pulinhos.
muito menos daqueles que entram na água depois do dia primeiro. como todo bom caiçara, sou vacinado contra isso.
mas vejo os fogos da orla da praia todos os anos.
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