
As músicas que não queria ter escutado, as pessoas que não deveriam ter aparecido, as lembranças que não deveriam ter vindo à tona, os pensamentos apodrecendo em nossas cabeças graças ao calor de 50 graus celsius, as falas que não deveriam ter sido ditas, o triunfo do peru de natal.
Em contraponto, aqueles momentos tão rápidos: a hora mágica do pôr-do-sol que com sua luz que deixa tudo bonito.
A graça dessa hora mágica é justamente sua intensidade, e não sua duração. E por serem momentos tão fortes e curtos parece que a loucademia de férias não foi o suficiente para relaxar. Relaxar por causa fatos que se passaram e que estão por vir.
A vontade de acordar pro mundo real, agitado e com responsabilidades diminui, quer-se procrastinar e adiar a hora que o despertador toca.
Mas segue-se o rumo, e de salto alto [sapato, como quiser]. E se fizer bem, carregando as lembranças das horas mágicas na carteira ou na bolsa.
3 comentários:
bem bacana o post, um dos melhores.
beijos com saudades!
gostaria que ele fosse mais sarcástico, mas não deu. Droga.
azar o seu, blééééé
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