Os duendes estão sempre à espreita. Sempre que perdemos algo, os seres invisíveis estão lá, no canto da sala, rindo.
Os duendes fazem a festa com nossos pertences. Aos poucos perdemos nossas coisas, e se prestarmos atenção ouviremos pequenos duendes rindo atrás de nossas portas. Não sabemos, mas ficamos ainda mais desesperados procurando nossos pertences, pois é o efeito que as risadas fazem em nosso inconsciente.
Pode-se perder uma variedade de coisas, de afetos à materiais. Perdemos vontade de trabalhar, a hora, a carteira, ou aquele documento antigo que você nunca pensou que serviria mais de uma vez - e agora precisa usá-lo daqui cinco minutos. Ou descarregar-se erradamente e perder a cabeça, até mesmo perder o anel que ainda está na nossa mão, ou um copo no meio de uma festa.
Quando é algo grave, antes de dormir ficamos pensativos, discorrendo sobre os fatos ocorridos e reconstituindo nossos caminhos em nossa mente. Perguntamo-nos: "Onde será que está? Qual o propósito disso? E agora?".
Uma voz, próxima ao chão, masculina e sapeca nos responde "Pára com isso! Odeio esse tipo de pergunta!".
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
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