sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Que meio social temos? O Joaquim da padaria não conta. Por mais que você converse com ele todos os dias de manhã, com robe e cara de sono. Sim, sobram as pestes e os pobres coitados dos nossos amigos.

Vários conselhos de um lado, e às vezes neuras ou demonstrações de auges paciência de outro. As neuras e as demonstrações de tolerância são infinitos? Tomara que sim. Mas vários não são.

Manusear uma amizade é muito complicado, quando se muda de cidade e principalmente quando os interesses se mudam completamente. Uma mudança de cidade pode ser renovadora de amigos ou agonizante. Mas sempre há os que ficam conosco (mesmo longe) e os que vão te visitar.

Enquanto eles não visitam, sofremos uma crise de abstinência de contar as coisas que passam. Posso falar com o Joaquim da padaria que estou péssima, falando de meus problemas, enquanto ele pensa com um sorriso amarelo "Foi uma pergunta retórica e comum, por favor, não me fale de seus problemas agora". Também podemos falar no nosso almoço de trabalho, enquanto todos sentem a mesma coisa ou te estranham pela intimidade. Por mais que todos sintam a mesma coisa, deve-se fal(se)ar: "Muito bem, obrigada! E você?". Afinal somos todos pessoas equilibradas e sem chateações.

Fala deve ser selecionada. Mas algumas vezes london can't take it.

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